Trabalhadores Rurais e da Indústria do Grupo João Santos estavam desde a última terça-feira (09/10) acampados em frente à Escola Maria Regueira dos Santos, que é patrimônio do grupo. Na tarde desta quarta-feira (10) houve uma reunião intermediada pelo Ministério Público com ambas as partes.
Os trabalhadores reivindicam pagamento de dois meses de salários atrasados, rescisões contratuais e o FGTS de 2015, 2016 e 2017.
Após várias tentativas de negociação e esperar pelo cumprimento constitucional, os trabalhadores resolveram deflagrar a greve, que está sendo liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores Assalariados de Coelho Neto – STTA.
A reunião que aconteceu na Promotoria de Coelho Neto contou com a presença do Procurador do Trabalho Drº Marcos Duanne, representando o Ministério Público do Trabalho a Drª Elizente Pereira, Comandante da Polícia Militar Paulo Jamerson, representantes do Sindicato dos Trabalhadores Assalariados/STTA, do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind. de alimento e seus derivados/SINTRIAD e do Grupo João Santos.
A empresa se comprometeu em apresentar uma proposta ainda esse mês para os trabalhadores, mas enquanto essa proposta não é apresentada, os trabalhadores saíram da porta da Escola Maria Regueira e acamparam na frente da Usina Itajubara S/A.
Os trabalhadores relatam que a empresa Itajubara afirmou no ato da contratação que iria cumprir a Lei Trabalhista, mas não cumpriu até agora.
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