No último dia 25 de dezembro de 2017, o Cantor sertanejo Evandro Costa, residente na cidade de Teresina-PI, foi vítima de um suposto engano da Polícia Militar, que confundiu o carro do cantor com o carro de traficantes.
O cantor Evandro Costa e a família saíram de casa para comprar açaí para uma das filhas e teve o carro perseguido pela Polícia Militar. De acordo com o delegado Francisco Costa, o Barreta, a família recebeu ordem de parada e teve o carro atingindo por cincos disparos efetuados pelo soldado Aldo Dornel.
Os disparos além de matar a filha do cantor, a menina Emilly Caetano, também atingiu os pai da criança. A mãe da menina, a dona de casa Daiane Caetano, sofreu um tiro no braço, e o pai, o cantor Evandro Costa, foi atingido na cabeça. Ele perdeu a audição do ouvido esquerdo. A menina Emilly foi atingida pelas costas e morreu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
O Tratamento do cantor foi acordado após encontro da família com o governador. A família esteve nesta segunda-feira (8) reunida com o governador Wellington Dias (PT). A partir da reunião ficou definido o auxílio na realização de um tratamento especializado no Centro Integrado de Reabilitação (CEIR) para o pai de Emilly, Evandro Costa, que foi atingido com tiro na cabeça e perdeu a audição do ouvido esquerdo. As informações foram repassadas pelo advogado da família, Tales Cruz.
De acordo com advogado, o governador Wellington Dias se colocou a disposição da família e lamentou a morte da menina Emilly.
O advogado contou ainda que o governador pediu para seus secretários verificarem a possibilidade do governo disponibilizar para a família uma renda mensal. "Evandro não tem feitos shows e encontra-se com dificuldade para sustentar a esposa e as outras duas filhas", relatou o advogado.
A família também poderá ter uma casa, já que foram abrigados na residência do sogro desde o dia do crime. Conforme o advogado, os pais da menina possuem uma casa, mas não conseguiram retornar à moradia devido a saudades da filha.
O soldado autor dos disparos, Aldo Dornel, está preso no Presídio Militar desde o dia 26 de dezembro quando foi apontado como autor do disparou que além de matar a menina Emilly também atingir os pai da criança.
O caso foi investigado pela Delegacia de Homicídios, que concluiu o inquérito policial na sexta-feira (5) e o encaminhou para a Vara de Inquéritos do Tribunal de Justiça. Um Inquérito Policial Militar também foi aberto no âmbito da corporação.
Desde o ocorrido, amigos e familiares do cantor iniciaram uma campanha solidária para arrecadar dinheiro, para ajudar o cantor e a família que passam por dificuldades financeiras desde á tragédia.
Informações do G1 PI
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